
Os cristãos, de um modo geral, são muito dados a extremos. Como é difícil encontrar pessoas que se posicionam de uma maneira equilibrada!
Temos assim, basicamente, dois grupos: um que defende que o cristão deve estudar com afinco a Palavra de Deus, conhecer a teologia, conhecer a doutrina correta, mas que, muitas vezes, não aplica todo esse “conhecimento” à sua vida, tornando-se vazio e árido.
Por outro lado, temos um outro grupo que renega o estudo, e, por falta do próprio estudo sério da Palavra, cita textos bíblicos fora de seu contexto a fim de apoiar a sua idéia. “A letra mata, mas o espírito vivifica” – afirma ele.
Devemos ter em mente que a Bíblia nos foi deixada pelo Senhor para que a conheçamos profundamente: “... medita nele (no livro da Lei) dia e noite...” (Js 1.8). Mas esse conhecimento, fruto de nossa meditação dia e noite, não é um fim em si mesmo. Pela iluminação do Santo Espírito, as verdades apreendidas da Palavra devem ser postas em prática, a fim de sermos cada dia mais santos.
Devemos saber também que ser profundamente “espiritual” sem conhecer as Escrituras (como se isso fosse possível) nos leva a um cristianismo falso, pois não existe cristianismo sem o conhecimento correto de Deus e de sua Palavra, conhecimento que só é possível através do estudo.
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