30 agosto 2008

O prêmio que realmente importa

Chegamos ao final de mais uma edição das Olimpíadas, os jogos de Pequim, anunciados como os maiores de todos os tempos. Muita coisa aconteceu nesses 17 dias, dentro e fora das competições, devidamente cobertos pela mídia do mundo inteiro. Foram registrados os esforços dos atletas que se empenharam para conquistar suas medalhas e, ao mesmo tempo, registradas as críticas ao governo chinês pela sua política de direitos humanos.

Um episódio que ganhou bastante destaque na rede mundial de computadores foi o caso da menina cantora que dublou, pois a verdadeira dona da voz foi considerada feia para representar a China diante do mundo. Tanto este episódio quanto a “questão estética”, que levou os organizadores a tratar daquela forma uma criança, têm como raiz o pecado.

Falando em atletas, medalhas e pecado, é impossível não se lembrar do apóstolo Paulo. Quando ele escreveu a epístola aos Coríntios, as Olimpíadas já existiam há tempo, foram criadas por volta de 2.500 a.C. Os gregos sempre deram muito valor às competições e até a guerra era interrompida por ocasião das Olimpíadas.

Paulo utilizou-se de uma linguagem bastante conhecida dos gregos para falar do prêmio que realmente importa. Naquele tempo, os vencedores recebiam uma “coroa de louros”, feita com as folhas do loureiro, planta originária no Mediterrâneo. Essa coroa, com o tempo, murchava, e foi pensando nisso que Paulo escreveu no capítulo 9.25: “Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível” – e continua seu argumento – “Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.”

Os filhos de Deus são chamados a lutar contra o pecado, santificando-se a cada dia para honrar o seu Soberano Senhor. Como diz Paulo, se pregamos o Evangelho, devemos primeiramente viver da forma que pregamos para que não sejamos desqualificados.

A vida cristã é como a vida de um atleta. Não foi a primeira vez que Paulo se utilizou dessa figura para ilustrar o nosso modo de vida. Da mesma maneira que um atleta não corre os 100 metros rasos em 10 segundos de um dia para o outro, o cristão não vai ser santo num piscar de olhos (exceto por ocasião da segunda vinda de Cristo). A santidade requer “treino”. Foi por isso que Paulo instruiu Timóteo a exercitar-se na piedade (cf. 1Tm 4.7,8) e lembrou-lhe de que nenhum atleta é coroado se não lutar segundo as normas (cf. 2Tm 2.5).

As normas já foram dadas por Deus em sua Palavra. Busquemos, por meio dela, uma vida santa, esforcemo-nos para honrar o Senhor tento a certeza de que, quando o Supremo Pastor se manifestar, receberemos a imarcescível (que não murcha) coroa da glória (cf. 1Pe 5.4).

27 agosto 2008

Deus é soberano

A grande maioria dos cristãos concorda com a afirmação de que Deus é soberano. Porém, quando olhamos para a vida prática, essa verdade bíblica não é tão crida como parece.

Basta acontecer um problema mais complicado ou passarmos por uma grande tribulação para que muitos se esqueçam da soberania do Senhor. Tudo de ruim (na nossa pequenina compreensão) que acontece é atribuído ao diabo. Não era assim que pensava Jó. Quantas coisas temos para aprender com esse grande servo de Deus! Diante das grandes tragédias que ocorreram em sua vida, a afirmação de Jó foi: “O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (Jó 1.21b).

Mais adiante, vemos os amigos de Jó o acusando de pecados e afirmando ser essa a causa de sua calamidade. Ainda assim, Jó continuava crendo na soberania do Senhor. Ele afirma em 23.12-14: “Do mandamento de seus lábios nunca me apartei, escondi no meu íntimo as palavras da sua boca. Mas, se ele resolver alguma cousa, quem o pode dissuadir? O que ele deseja, isso fará. Pois ele cumprirá o que está ordenado a meu respeito e muitas cousas como estas ainda tem consigo.” Jó tinha certeza de que aquilo que lhe ocorria não era causado pelo seu pecado, antes, era o propósito de Deus em sua vida.

No último capítulo de Jó vemos que seus amigos, irmãos, irmãs e todos que o conheciam “se condoeram com dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado (Jó 42.11).

Essa mesma consciência deve estar em nosso coração. É bem verdade que muitas vezes os problemas podem ser conseqüência do pecado, isso é claro nas Escrituras. O que não pode acontecer é atribuirmos tudo ao pecado. Vários servos de Deus padeceram mesmo sendo fiéis. E muitos padeceram justamente por ser fiéis.

Pedro foi preso, Paulo e Silas foram presos e açoitados, tudo isso por pregar o Evangelho. Sua fidelidade a Deus foi a causa da prisão. Quando olhamos para a história da Igreja, vemos vários irmãos sendo torturados e mortos por declarar sua fé em Cristo Jesus em detrimento do Imperador Romano.

Devemos descansar no governo e soberania de Deus, sabendo que nenhum cabelo cai da nossa cabeça sem o consentimento de Deus (Mt 10.29-30). Essa era a consciência de Davi quando escreveu: “... e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda” (Sl 139.16b). Deus é soberano!


15 agosto 2008

Ide "por tanto"

Quando o Senhor comissionou seus discípulos para serem testemunhas em todo o mundo (Mt 28.18-20), afirmou que toda a autoridade havia sido dada a ele e depois disso ordenou “ide, portanto, pregai o evangelho...”.

Não é necessário explicar que a palavra “portanto” é uma conjunção que significa “conseqüentemente”, ou seja, Jesus estava dizendo que como conseqüência de ter toda autoridade ele poderia enviar os discípulos por todo o mundo a fazer novos discípulos.

Ao olhar, entretanto, para o que tem acontecido no meio evangélico em nossos dias, fica claro que muitos têm pregado o evangelho “por tanto”, isto é, por um determinado valor. São abundantes os casos de pastores e preletores que têm cobrado ofertas (o que é uma completa contradição de termos, seria melhor usar cachês) para participar de (lê-se “se apresentar em”) um culto e pregar a Palavra de Deus.

Bem que eu gostaria de acreditar que os que assim procedem o fazem por ter entendido errado o “portanto” de Jesus, pois, se fosse simplesmente um problema de gramática, tudo se resolveria logo que uma explicação sobre o termo fosse dada.

Infelizmente o que de fato acontece é aquilo que Pedro falou tão claramente: “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres” – que – “movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias” (2Pe 2.1a, 3a). Esses falsos mestres são descritos por Paulo como sendo “homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1Tm 6.5b).

Além de cobrar para pregar, alguns têm ainda gravado suas mensagens e colocado à venda com o discurso de que é para abençoar o povo de Deus. Será mesmo? Eles não abençoariam mais ao dizer que as mensagens podem ser copiadas e distribuídas? Mas, ao invés disso, colocam nos CDs a advertência de que pirataria é crime. Ainda que eles estejam corretos ao falar da pirataria, penso que isso mostra que a verdadeira preocupação não é com as vidas que supostamente seriam edificadas, mas com o bolso que continua se enchendo de dinheiro e que sofreria bastante caso as mensagens fossem copiadas ao invés de compradas.

É claro que o povo evangélico tem sua parcela de culpa nisso tudo. Ao supervalorizar alguns pastores televisivos e comprar de tudo o que é oferecido em nome de Deus, o “mercado religioso” é aquecido. Infelizmente, a igreja continua criando seus ídolos dia a dia. Se ninguém comprasse, não haveria como vender.

Aos que têm feito comércio com a Palavra, cabe a advertência de Paulo: “De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores (1Tm 6.6-10).

Acredito que muitos desses que “vendem” a mensagem devem ter começado sinceros, mas acabaram perdendo o foco por amor ao dinheiro, por isso, os que têm procurado honrar a Deus pregando o Evangelho a tempo e fora de tempo, sem pensar em recompensas financeiras, mas tendo em vista a exaltação do nome do Senhor, devem rogar para que ele os conserve íntegros.

A igreja deve obedecer à ordem de proclamar o Evangelho sem nunca se esquecer das palavras do Senhor Jesus: “De graça recebestes, de graça dai” (Mt 10.8).

13 agosto 2008

Ainda sobre o aniversário da IPB


Aproveitando a semana do aniversário de 149 anos da Igreja Presbiteriana do Brasil vou postar um texto a que tive acesso, quando era seminarista, em uma das aulas de história, ministrada pelo Rev. Wilson Santana, no Seminário Teológico Presbiteriano “Rev. José Manoel da Conceição” - SP. É um texto, na minha opinião, belíssimo, traduzido por Maria Amélia Rizzo em 1962.

Boa leitura!

“Uma criança nos nasceu”
Isaías 9:6

Um homem tinha duas filhas. O nascimento de cada uma custou-lhe um preço fabuloso. A primeira, a filha de sua alma, abriu os olhos para o mundo num país estanho, de povo diferente e língua incompreendida. Nas circunstâncias adversas que a cercavam, ninguém cria muito que sobrevivesse. Mas o pai, que se debatera ao extremo para conservar-lhe a vida, não perdia as esperanças. Só a Deus compete o dar ou tirar existência, mas o que dependesse dele seria feito.

Quando a primeira ainda mal deixara de engatinhar, nasceu-lhe outra – a filha do coração, que só lhe deveria trazer felicidade. Mas essa também custou-lhe um preço – o preço da vida da própria mãe.

Abatido, acabrunhado, ferido e triste, em pouco tempo o pai teve de enfrentar mais um problema: a segunda filha crescia forte e viçosa, mas a primeira – a primeira continuava a causar preocupações, dúvidas e ansiedades. Ninguém sabia ao certo se tomaria pé, se viveria. Não fosse ela, e o pai talvez tivesse arrumado as malas e voltado com a segunda para a sua terra, onde sem dúvida a vida lhe sorriria, onde talvez viesse a casar de novo, constituir um lar para a pequena e viver comodamente feliz. Mas, em virtude das circunstâncias, a primeira filha não podia ser transportada para parte alguma. Com os pretextos muito louváveis de cuidar carinhosamente da segunda e da própria saúde que já se ia abalando depois de tantas dificuldades, outro teria deixado a primeira filha aos cuidados de terceiros e partido. Mas pai é pai. Entre os sacrifícios exigidos pela filha de sua alma e a perspectiva de um futuro ameno e risonho em companhia da filha do coração, decidiu-se ele pela primeira. Amava a ambas; ambas precisavam dele. A segunda, forte e bem nutrida, cresceria em qualquer clima. Mas a primeira não podia ser removida.

E assim, ficou. Ficou lutando, para ver aquela criança mal formada em condições de dar os primeiros passos, de lutar, de enfrentar a vida por si.

* * *

A segunda filha custara a vida da mãe, mas a primeira, em muito poucos anos, custaria a vida do pai, cujas lutas contínuas e permanência em país estranho começavam a se fazer sentir na saúde.

Antes de fechar os olhos, porém, esse pai extremoso chegou a ver de pé, embora ainda frágil, mas já com uma estrutura bem formada, a filha de sua alma.

Depois de sua morte a segunda filha, a filha do coração, foi reclamada pelos parentes e retornou à pátria. A primeira, a filha da alma que não podia ser transportada, ficou entregue aos cuidados carinhosos de pais adotivos e amigos devotados.

* * *

Toda história tem um fim. Helen Murdoch Simonton, a segunda filha de Ashbel Green Simonton, faleceu em Baltimore, Maryland, nos Estados Unidos, a 7 de janeiro de 1952, com 88 anos.

A filha mais velha, a Igreja Presbiteriana do Brasil, completou cem anos a 12 de agosto de 1959.

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Fala-se muito sobre os inocentes que pagam pelos pecadores, mas quase ninguém se lembra dos inocentes que compartilham do sacrifício dos santos.

Helen pagou, pelo sacrifício dos pais, o preço da dupla orfandade.

Se, absorvido pelo desejo muito comum de usufruir uma vida feliz na companhia da filha carnal, Simonton tivesse abandonado a Igreja, Helen talvez não tivesse ficado órfã de pai tão cedo. E se ainda, antes disso, as alegrias da felicidade conjugal o houvessem arrebatado por completo a ponto de não seguir mais para o Brasil, onde estaria a Igreja Presbiteriana? É certo que mais tarde alguém apareceria para substituí-lo, mas Simonton seria contado entre os ausentes.

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A 19 de junho de 1959, ano em que a Igreja Presbiteriana, filha mais velha, filha da alma e do espírito de Ashbel Green Simonton celebrou o seu primeiro centenário, Helen Murdoch Simonton deveria completar noventa e cinco anos.

A orfandade de Helen, a filha carnal, foi o preço da vida da Igreja, a filha espiritual.

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Nesse dia, 19 de junho de 1959, aniversário de Helen, lembrei-me de fazer uma visita a Baltimore, onde, no Cemitério de Greenmount repousa a irmã desconhecida da Igreja Presbiteriana do Brasil.

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Nada mais inadequado, mais esquisito e mais fora de proporções do que um ramalhete de flores para homenagear a memória de alguém que sofreu, durante a vida toda, as mágoas da orfandade, para que a Igreja Brasileira pudesse ter tido um pai nos anos em que mais necessitava dele.

Quando depositava sobre a laje as flores amarelas e azuis misturadas na folhagem verde, lembrei-me das palavras várias vezes empregadas por Simonton: “Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos”.

* * *

Viva, diante do Senhor, encontra-se Helen Simonton – que será sempre lembrada pela Igreja Brasileira como uma criancinha de três anos – em companhia da mãe que nunca veio a conhecer em vida.

Simonton, Inspirações de uma Existência
Trad.: Maria Amélia Rizzo

Ed. Rizzo – São Paulo – 1962


12 agosto 2008

149 anos da IPB, rumo ao sesquicentenário

Em 1855 registrou-se um reavivamento nos EUA, sobretudo em New Jersey. Influenciado pelo reavivamento, um jovem chamado Ashbel Green Simonton fez sua pública profissão de fé e pouco depois começou a cursar o seminário de Princenton.

No dia 14 de outubro, um sermão do Dr. Charles Hodge pregado no seminário acendeu em seu coração o desejo de ir para um campo missionário. Três anos depois, Simonton apresentou-se como candidato à Junta de Missões Estrangeiras da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, citando o Brasil como campo de sua preferência.

Após concluir os estudos, Simonton foi ordenado e dois meses depois embarcou para o Brasil, aportando no Rio de Janeiro em 12 de Agosto de 1859. O primeiro culto dirigido em português foi em abril de 1860 e, apesar de os primeiros conversos terem sido recebidos somente em 1862, o aniversário da IPB é comemorado na data em que chegou o primeiro missionário.

Simonton morreu em 1867, com 38 anos, vítima da febre amarela. Foram apenas 8 anos de trabalho em solo brasileiro, mas nesse breve período ele organizou a primeira igreja no Rio de Janeiro (1862), fundou (auxiliado por alguns colegas) o primeiro periódico evangélico do país (Imprensa Evangélica, 1864), criou o Presbitério do Rio de Janeiro (1865) e organizou um seminário (1867).

Outros homens importantes nos primórdios de nossa igreja foram: Alexander L. Blackford (cunhado de Simonton), Francis J. C. Schneider, George W. Chamberlain, além do notável José Manoel da Conceição, um ex-sacerdote católico romano que foi o primeiro brasileiro a ser ordenado pastor.

Em 1888 foi organizado o Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil, que se tornou autônoma, desligando-se das igrejas-mães norte-americanas.

Muitos foram aqueles que lutaram pela nossa igreja. Temos uma história rica e abençoada. Somos testemunhas de que, apesar das lutas e dificuldades, o Senhor da seara tem sido conosco. Podemos então dizer: “Até aqui nos ajudou o Senhor!”

Hoje completamos 149 anos de bênçãos e somos os responsáveis por preservar a grande herança reformada que chegou até nós.

Glórias a Deus pela nossa amada Igreja Presbiteriana do Brasil e que venha o sesquicentenário.

04 agosto 2008

Missões, tarefa para toda a Igreja

“Depois destas cousas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos” (Ap 7.9).

A visão do apóstolo João na Ilha de Patmos nos mostra o cumprimento da promessa de Deus ao patriarca Abraão: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra (Gn 12.3b). O texto de Apocalipse nos garante que as promessas de Deus não falham.

Cremos que Deus tem os seus escolhidos desde antes da fundação do mundo e que eles serão salvos, contudo, isso não anula a responsabilidade da igreja de proclamar o Evangelho. O meio que Deus usa para chamar os eleitos à salvação é a Palavra, é isto que nos informa o apóstolo Paulo: “Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de que nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm 10.14).

Eleição e pregação da Palavra são duas coisas que nunca podem ser separadas. Entendendo bem isso, a igreja terá uma grande motivação para fazer missões.

Devemos enviar missionários porque o texto de Apocalipse nos garante que teremos pessoas salvas em todas as nações, tribos, povos e línguas. A obra missionária repousa no plano eterno e imutável de Deus.

A grande questão é que não são todos que podem e também que se dispõem a fazer missões. Ainda assim, fazer missões continua sendo tarefa para toda a igreja. Podemos (e devemos) então cooperar com a obra missionária.

A Igreja Presbiteriana do Brasil tem missionários espalhados pelo nosso Brasil e também no exterior, mantidos pela JMN (Junta de Missões Nacionais) e pela APMT (Agência Presbiteriana de Missões Transculturais). Eles devem ser constantemente lembrados em nossas orações e é também nossa obrigação como igreja sustentá-los financeiramente.

Agosto é o mês de missões na IPB. Se você tem interesse em contribuir financeiramente com a obra missionária, acesse os sites da APMT e da JMN para saber como proceder.

Ao sustentar os missionários, espiritual e financeiramente, estaremos, de certa forma, indo com eles a lugares que nunca imaginamos e sendo “canais de bênçãos” no plano eterno e imutável de Deus de abençoar todas as famílias da terra.