Amanhã será o dia chamado “Domingo de Páscoa”. Este é um dia muito comemorado no meio cristão em geral, porém, o que vemos é um feriado vazio de seu verdadeiro significado, em que as crianças esperam ansiosas receber os seus ovos e coelhos de chocolate.
Mas o que tem a ver o ovo e o coelho de chocolate com a Páscoa? Absolutamente nada! Esses “símbolos” não são encontrados na Bíblia e nem de longe têm a ver com o sentido da Páscoa, antes, são de origem pagã.
Observando a Bíblia, vemos que, no capítulo 12 do livro de Êxodo, Deus instituiu a Páscoa para o povo de Israel. Vemos no mandamento de Deus a ordem para que se tomasse um cordeiro sem defeito, passasse o sangue nas vergas da porta e comesse a carne do cordeiro assada. Isso se repetiria todos os anos, lembrando que Deus livrara Israel da escravidão do Egito.
É interessante notar que, no Novo Testamento, João Batista, ao olhar para Jesus, afirma: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Jesus Cristo é o cordeiro perfeito, que deu a sua vida em resgate de muitos.
Mais interessante ainda, é notar também que a instituição da Ceia do Senhor tenha sido numa Páscoa. O apóstolo Paulo, ao referir-se à festa da páscoa (1Co 5.7,8), fala de Cristo como sendo o nosso “cordeiro pascal”.
Quando juntamos tudo isso à declaração de Jesus: “Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna” (Jo 6.54a), só podemos chegar a uma conclusão: Da mesma forma que o batismo tomou o lugar da circuncisão, a Ceia tomou o lugar da Páscoa. Da mesma forma que o judeu, ao comer da carne do cordeiro, lembrava da salvação de Deus livrando o povo do cativeiro, nós, ao participarmos da Ceia “comendo” o corpo de Cristo, nos lembramos da morte e ressurreição de Cristo para a nossa salvação.
A Páscoa, para o cristão, é celebrada todas as vezes em que nos alimentamos com o pão e o vinho da mesa do Senhor, símbolos do corpo e do sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que nos purificou dos nossos pecados.
Enquanto o mundo comemora com chocolates, como servos de Deus, tenhamos em mente que devemos nos lembrar do cordeiro e não do coelho, para a glória de Deus. Não nos deixemos influenciar pela mídia.
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