18 abril 2008

Um epitáfio vergonhoso

 

Epitáfio é a inscrição que lemos nos túmulos a respeito de uma pessoa que morreu. Por exemplo: “Aqui jaz ‘Fulano de Tal’, um excelente pai de família”.

No Segundo Livro das Crônicas, lemos a respeito do rei Jeorão: “Era ele da idade de trinta e dois anos quando começou a reinar e reinou oito anos em Jerusalém. E se foi sem deixar de si saudades; sepultaram-no na Cidade de Davi, porém não nos sepulcros dos reis” (2Cr 21.20).

As razões da morte do rei Jeorão não ter deixado saudades estão expressas em todo o capítulo 21. Diz o texto que, depois da morte de seu pai Josafá, ele começou a reinar. Ao assumir o reino, ele matou seus irmãos e alguns príncipes, e fez o que era mau perante o Senhor. Induziu o povo à idolatria e, como conseqüência, trouxe sobre Judá o castigo do Senhor.

Ao morrer “o seu povo não lhe queimou aromas, como se fez a seus pais” (2Cr 21.19b). Isso contrasta com a morte de seu avô Asa, que foi sepultado com muitas honrarias (ver 2Cr 16.14).

Se morrêssemos hoje, o que seria dito sobre a nossa pessoa? Será que deixaríamos saudades? Ou nosso epitáfio também seria vergonhoso?

O que vai definir o que será dito de nós após nossa morte é a maneira como vivemos. Devemos ter uma vida reta aos olhos do Senhor. Quando obedecemos aos mandamentos, é impossível não sermos boas pessoas.

Seremos esposos amorosos, esposas submissas, bons pais, filhos obedientes, bons patrões, bons empregados, pois nas Sagradas Escrituras encontramos a regra dada pelo Senhor para todas as áreas de nossa vida.

O Evangelho de Cristo Jesus transforma vidas. Por causa da obediência de Cristo, fomos salvos pela graça e libertados do pecado a fim de podermos colocar em prática, pelo poder do Espírito Santo, a Santa Lei do Senhor e isso deve ser evidenciado em nós, que fomos chamados para ser servos do Deus Altíssimo.

Para tal, vivamos um cristianismo integral, dando a devida importância a todas as áreas de nossa vida. Que a nossa vida seja aprovada por Deus e apreciada pelo próximo, para a glória do Senhor que nos salvou.

Deus nos abençoe!

1 comentários:

Jônatas Abdias de Macedo disse...

Em o Gladiador, o filme, o personagem principal diz: nossos atos ecoam pra eternidade... Os tesouros futuros e benditos devem ser colecionados aqui, neta vida. O céu aguarda os que fizeram a diferença aqui (meio clichê, mas é verdade!). abcs irmão