24 setembro 2008

Prosperidade: mágica ou recompensa pelo trabalho?

money_by_magic_art No Salmo 1.3 temos uma rica promessa a respeito do crente: “... e tudo quanto fizer prosperará.”

A prosperidade é uma promessa bíblica e não podemos fugir desse fato. Podemos, entretanto, fugir da má interpretação das promessas bíblicas. Muitos vêem nessa promessa uma “arma” para obrigar Deus a abençoá-los de qualquer forma, e, por causa disso, se acham no direito de “determinar”, “reivindicar” e “exigir” de Deus a prosperidade.

Usam o nome de Jesus como se fosse um nome mágico, uma espécie de abracadabra, e fazem de Deus uma espécie de “gênio da Bíblia maravilhosa” que é obrigado a realizar os seus desejos, pois, afinal, foi ele mesmo quem “prometeu” em sua Palavra.

Essas pessoas se esquecem de ler uma palavrinha muito importante que vem antes de “prosperar” no versículo. Diz-nos o salmista: “... e tudo quanto fizer”.

A benção de Deus é decorrente da obediência. Aqueles que fazem (trabalham) prosperam, ainda que essa prosperidade nem sempre seja financeira. O crente não deve esperar que Deus o abençoe simplesmente por ser “filho do Rei”, antes, deve trabalhar “servindo de boa vontade, como ao Senhor, e não como a homens” (Ef 6.7), tendo sempre em mente:

1) Que a prosperidade não é algo mágico e, sim, recompensa pelo trabalho – “tudo quanto fizer prosperará.”

2) Que tudo isso é no tempo certo: a parte anterior do versículo diz: “Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto...”

Trabalhemos, portanto, para Deus, crendo que, para o crente que faz, Deus promete prosperidade, no devido tempo.

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