
Durante minha época escolar toquei durante um bom tempo em bandas marciais. Lembro-me de esperar com muita expectativa o desfile do dia 7 de setembro, em que as escolas da cidade se apresentavam comemorando o Dia da Independência.
O hino que eu mais gostava de tocar era justamente o da Independência. Este foi durante algum tempo adotado como hino nacional, mas, após a abdicação de D. Pedro, foi substituído pelo atual.
Como eu gostava de ouvir a banda executando a bela música composta por D. Pedro I! A letra, escrita por Evaristo da Veiga é também muito bela e retrata a alegria dos brasileiros com a conquista da liberdade: “Já podeis da Pátria Filhos, ver contente a mãe gentil; Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil” – diz a primeira estrofe, e os versos finais do refrão proclamam: “Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil”.
O hino proclama que ainda que custasse a própria vida (e, de fato, custou a de muitos), a liberdade seria buscada. A nação não queria mais submeter-se ao domínio português.
Hoje comemoramos mais um Dia da Independência, mas a maioria dos brasileiros continua sob o domínio, não da Coroa portuguesa, mas um muito pior, o do pecado. Este estado aprisiona o homem nas trevas à espera do grande dia do justo e reto juízo do Senhor.
O mais interessante é que para o homem ser livre desse domínio, a morte também foi necessária. Não a dos dominados, mas do Deus bendito que se fez homem e morreu no lugar do seu povo.
Desta forma, não precisamos morrer para ser livres (a não ser morrer para o mundo), basta crer e submeter-se àquele que morreu, mas que venceu a morte.
A verdadeira liberdade também já raiou, foi conquistada de uma vez por todas quando o Filho de Deus pisou a cabeça da serpente e aqueles que crêem que Cristo podem estar contentes, gozando da verdadeira alegria.
A independência da nação foi importante, mas não se compara à liberdade experimentada por todos aqueles que dependem de Deus.
A igreja é responsável por proclamar a toda a nação que a liberdade é possível e está acessível a todos aqueles que se arrependem dos seus pecados.
1 comentários:
Excelente e necessária reflexão, sim, "A independência da nação foi importante, mas não se compara à liberdade experimentada por todos aqueles que dependem de Deus."
DEUS seja louvado, valeu pr. Milton.
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