Cada ano que se inicia nos enche de expectativas. Olhamos para trás, fazemos o balanço do que aconteceu e sempre planejamos aquilo o que queremos para o ano novo.
Existe uma música sobre o ano novo, bastante conhecida, que retrata claramente isto: “Adeus ano velho, feliz ano novo, que tudo se realize no ano que vai nascer. Muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender.”
Não existe problema, mesmo para o cristão, em esperar ou sonhar com tudo isso. O problema está na motivação de querermos essas coisas. Como cristãos, devemos, em tudo, buscar a glória de Deus. Creio que muitas vezes Deus não nos concede aquilo que queremos porque seria ruim para nós.
Não sabemos o que nos espera no ano novo. Não sabemos o que enfrentaremos, quais serão as lutas, não sabemos se teremos saúde nem se seremos bem sucedidos naquilo que planejamos. Deus não nos deu a capacidade de “prever” o futuro, o que é uma bênção, pois se soubéssemos, poderíamos sofrer por antecipação.
Deus, entretanto, nos concedeu a dádiva de conhecê-lo através da sua Palavra, e a Escritura afirma que a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). A Escritura nos traz, também, a promessa do Senhor Jesus de que estaria conosco todos os dias, até a consumação dos séculos (Mt 28.20).
Diante disso, podemos ter a certeza de que o ano novo será abençoado para aqueles que temem ao Senhor. Se tudo correr bem, e, ainda que tudo vá mal, o Senhor está conosco e é isso que nos ajuda em nossa caminhada. O mais importante já temos: a presença do Senhor conosco.
Foi por causa dessa certeza que Davi escreveu: “O Senhor é meu pastor, nada me faltará”, ou, em outras palavras, “O Senhor é meu pastor, isso me basta.” Que a nossa certeza seja a mesma de Davi, no ano que se inicia.
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