No livro de Provérbios lemos: “Uns se dizem ricos sem ter nada; outros se dizem pobres, sendo mui ricos” (Pv 13.7).
Podemos pensar nesse versículo em relação à família. Vivemos dias em que a ênfase não é no que somos e, sim, no que temos. Esse pensamento tem influenciado até mesmo a igreja e, por causa disso, vemos muitos pais de família se acabando de trabalhar, com um emprego pela manhã, outro à tarde e, muitas vezes, até à noite.
O que acontece é que, na ânsia de garantir uma boa situação financeira para a família, as pessoas só têm tempo para trabalhar e não conseguem tirar um tempo para a sua família. Não há um bom relacionamento entre marido e esposa, não há diálogo entre pais e filhos e culto doméstico é algo que nem mesmo lembramos o que é. A conta bancária aumenta (e às vezes nem isso acontece), e a comunhão familiar vai de mal a pior.
Não quero insinuar que não devamos nos preocupar com a vida financeira. De modo nenhum! O que estou dizendo é que de nada vai adiantar ter uma vida abastada e viver sob o mesmo teto com “estranhos”.
A vida espiritual de nossas famílias é muito importante, e a maior riqueza que podemos ter é uma família piedosa, que serve ao Senhor de todo o coração. Jesus disse certa vez: “Que aproveitará o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” Podemos de igual modo perguntar: Que adianta juntar muito dinheiro e perder a família?
Busquemos, portanto, em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas nos serão acrescentadas, segundo a vontade do Senhor.
2 comentários:
Simples, direto e ...rico! Fica cada vez mais comum vermos a situação que vc apresenta. E pelo menos o que se apresenta diante destes meus olhos, é que não adianta mesmo se matar de trabalhar, porque no final, o cara se "mata": morre para a esposa, morre para os filhos, morre para os amigos, morre para a igreja, morre... Deus nos ajude a, além de alertas os outros, a nós mesmos não incorrermos neste erro! abcs
Camarada,
Só vi seu comentário hoje, tô aqui numa correria danada.
É sempre um prazer ler um comentário seu aqui no blog.
Grande abraço,
Milton Jr.
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