“A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto.”
Provérbios 18.21
Vários textos da Escritura falam a respeito da língua e de como é importante para aqueles que temem a Deus refreá-la.
Mesmo havendo nas Escrituras tantas advertências a respeito do “refrear a língua”, parece que muitos são tomados de um desejo incontrolável e insaciável de falar da vida alheia. Com isso, temos, infelizmente, no meio cristão, aqueles que não se cansam de fazer mexericos a respeito do próximo.
O escritor de Provérbios nos diz que a morte e a vida estão no poder da língua, isto é, o ato de falar pode trazer o bem ou o dano. Ao falar, devemos estar atentos aos efeitos que serão causados por aquilo que proferimos.
Diz uma ilustração que o que falamos é como se picássemos muito papel, subíssemos num alto edifício e soltássemos ao vento. Da mesma forma que não haveria mais jeito de reunir todo o papel de volta, quando falamos, não temos como “recolher” todas as nossas palavras. O que agrava ainda mais a situação é que, na maioria das vezes, não sabemos nem se é verdade aquilo que “passamos para frente”.
Não é à toa que uma das respostas à pergunta de Davi no Salmo 15: “Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo?” (v. 1) seja: “o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho” (v. 3).
Somos chamados para fazer diferença. Não podemos contrariar o que dizem as Escrituras. Portanto, se temos algo contra o nosso irmão, não falemos dele para os outros. Antes, o procuremos e coloquemos “em pratos limpos” aquilo que tem sido empecilho para a comunhão do corpo de Cristo. Oremos junto com ele e juntos busquemos caminhar em santidade de vida para o bem da Igreja de Cristo.
Em suma, se temos algo de bom para falar sobre o nosso próximo, falemos com os outros; se só tivermos coisas ruins a falar, falemos com ele próprio. Em ambos os casos, falemos antes com Deus que é aquele que promove a comunhão da Igreja.
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