23 outubro 2017

A solução verdadeira não está nos boicotes, mas no Evangelho

boicote x evangelho

A nova onda agora é a dos boicotes. Eles vêm sendo anunciados e estimulados com mais veemência desde o comercial do dia dos namorados do Boticário em 2015, protagonizado por gays.

Pensando bem, antes mesmo do boicote ao Boticário (e bem antes da popularização da Internet) eu vi cristãos se mobilizando para boicotarem outra empresa, bem nos primeiros anos de minha conversão. Na ocasião se tratava da Procter & Gamble, dona de marcas como o sabão em pó Ariel, fraldas Pampers, pilhas Duracell, entre muitas outras. Lembro de ter visto no quadro da igreja que eu frequentava uma grande lista de produtos que não deveriam ser comprados, pois o “dono” da empresa tinha ido a um programa de TV e afirmado que grande parte dos lucros da empresa ia para a manutenção de uma igreja satânica. Lembro ainda que meus irmãos na fé estavam mesmo dispostos a não comprar tais produtos, a fim de não sustentarem a igreja de satanás.

O que não fazia o menor sentido em minha cabeça, ainda que novo na fé, era esses mesmos irmãos continuarem a fazer compras na maior e praticamente única rede de Supermercados da minha cidade nesta época, que levava o nome de um santo e que ostentava em suas unidades uma imagem do tal santo. Essa história da Procter e Gamble rodou o mundo e foi provado não passar de uma farsa. Você pode ler aqui neste link: https://goo.gl/MgyCdH

Pois bem, ainda que uma coisa não tenha necessariamente a ver com outra, pois no caso da Procter e Gamble foi um boato, enquanto a propaganda da Boticário foi verídica, há um ponto em comum nas duas histórias, principalmente com o envolvimento de cristãos nesses boicotes sem se darem conta no que está implícito, que é o pensamento de que a sociedade pode ser mudada por meio de boicotes.

Isso se torna uma questão séria a ser pensada, pelo menos por aqueles que são cristãos, mas deixe-me ponderar um pouco mais, antes de me deter neste ponto.

Recentemente quem esteve no centro da questão dos boicotes foi o Santander, por ter apoiado uma exposição, pretensamente sobre a diversidade, em Porto Alegre, com um conteúdo terrível que mostrava zoofilia, debochava da fé alheia, etc, tudo isso tendo entre o público alvo crianças e adolescentes.

Esse caso foi amplamente divulgado e o Santander foi alvo de muitas críticas, a ponto de ter cancelado a mostra. Cristãos comemoravam nas redes sociais o sucesso da empreitada e pregavam o boicote ao banco, acusando de coniventes com toda aquela baixaria aqueles que mantivessem suas contas naquela instituição. É aqui que penso que devemos parar para pensar um bocado.

Primeiro é preciso dizer que não vejo problema nos boicotes em si. Dentro de um sistema de livre mercado eles são um instrumento para dizer às empresas o que os seus consumidores querem ou não querem. O problema para mim é ter cristãos achando que isso mudará completamente a sociedade. Li em vários lugares que “as empresas têm de sentir no bolso, e assim elas mudarão”.

Com isso, creio que muitos cristãos estão elegendo o deus errado como esperança para a sociedade. O dinheiro, como um falso deus, pode levar aqueles que acham que suas vidas dependem dele a fazer, de fato, muitas coisas certas ou erradas. Mas o fato de uma empresa parar de fazer propaganda contra a família para não perder dinheiro, não mudará a sociedade.

A única coisa que pode mudar verdadeiramente uma sociedade é o evangelho redentor do nosso Senhor Jesus Cristo e, infelizmente, muitos dos cristãos que pregam os boicotes não pregam com tanto entusiasmo a respeito de Jesus Cristo, o autor de sua salvação, o único que pode restabelecer os valores e a moral correta. Ao boicotar em vez de pregar o evangelho, assume-se que “Mamom” é um deus mais poderoso que Jesus Cristo e que é ele quem pode mesmo mudar a sociedade.

Não quero insinuar aqui que cristãos não podem aderir a boicotes. De forma alguma. Só estou querendo pensar um pouco a respeito do que pode estar por trás da escolha desse caminho. Até porque, cristãos precisam ser coerentes e aí está um grande problema nos boicotes. Deixe-me tentar demonstrar esse problema.

Suponhamos que eu retire minha conta do Santander. Ok! Agora preciso colocar meu dinheiro em outro banco. Por coerência, não posso escolher os bancos ligados ao governo, afinal de contas, o MEC, órgão do governo, está inteiramente envolvido com a questão da ideologia de gênero. Preciso colocar meu dinheiro em um banco que tenha valores cristãos, mas eu não conheço nenhum banco gospel.

Recentemente divulgou-se em redes sociais a imagem de uma latinha de Coca-Cola onde se lê: “Esta Coca-Cola é Fanta. E daí?”. Imediatamente, os cristãos que boicotaram o Santander precisam parar de tomar esse refrigerante, mas também toda a linha de produtos dessa indústria, que inclui vários sabores de refrigerante, além do Sucos del Valle, Mate Leão, Guaraná Jesus, Água Mineral Crystal, etc.

É só apelar, então, para a “pode ser?”. Até seria possível, se a Pepsi também não estivesse envolvida em campanhas pró gay, como pode ser visto aqui: https://youtu.be/tIG0kB9lOxo.

Daí, pela coerência, além de não consumir Pepsi e demais refrigerantes da marca é preciso também não consumir produtos da PespiCo que incluem: Elma Chips, Toddy, Mabel, Quacker, eQuilibri, Gatorade e várias outras.

Além do mais, quando for ao MacDonalds ou Burger King, por exemplo, não será possível pedir mais os combos, pois eles incluem os refrigerantes acima. Aliás, MacDonalds (https://goo.gl/HDvV9s) e Burger Kinkg (https://goo.gl/xkozBY) também apoiam a ideologia de gênero, então é melhor nem passar perto. Veja como será difícil manter a coerência dos boicotes, e eu nem mencionei outras empresas que já fizeram propaganda ou patrocinaram eventos pró gay como a Nestlé, Lacta, Gol linhas aéreas, Motorolla, Apple, Microsoft, Google, Facebook... ufa... a lista não está nem perto do fim.

Um caminho melhor

O Senhor Jesus Cristo, ao orar pelos seus discípulos, incluindo aqueles que ainda iriam crer, ou seja, eu e você, pediu ao Pai: “Não peço que os tires do mundo, e sim, que os guardes do mal” (Jo 17.15). Vivemos em um mundo caído, quebrado pelo pecado. Um mundo que jaz no maligno (1Jo 5.19).

Graças a Deus, ainda assim, pelo menos em nosso país, muitos que não professam a fé em Jesus Cristo, ainda são conservadores em termos morais. Eles estão envolvidos com boicotes, que é a arma que eles têm para marcar sua posição.

Ainda que não seja necessariamente um pecado que cristãos, por motivo de consciência, deixem de consumir determinadas marcas, com o devido cuidado para não serem incoerentes, é preciso mais que isso. É preciso que a igreja faça diferença fazendo a única coisa que ninguém mais pode fazer: Pregar o evangelho e chamar pecadores ao arrependimento. Essa também é a única coisa efetiva a se fazer a fim de ser sal da terra e luz do mundo.

Cuidado para, na ânsia de mudar a sociedade com boicotes, não acabar negando, na prática, o poder do evangelho. Como cristão, por motivo de consciência, você pode boicotar o que quiser, só não boicote a pregação do Evangelho.

04 setembro 2017

Homens como árvores? - A importância da antropologia no aconselhamento

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Se você está familiarizado com as Escrituras certamente sabe que o título é uma alusão à resposta do cego que foi curado por Jesus em duas etapas, após este lhe perguntar: “Vês alguma coisa?”. A resposta completa foi: “Vejo os homens, porque como árvores os vejo, andando” (Mc 8.24,24).

Talvez você saiba que esta passagem não trata de antropologia, o que é também do meu conhecimento, portanto, não desista ainda da leitura achando que é perda de tempo ler um texto que já começa citando uma passagem “fora do contexto”, mas tenha paciência e continue comigo.

O capítulo 8 do evangelho de Marcos começa com o relato da multiplicação de pães e peixes. Jesus, compadecido de uma multidão que permanecia com ele já há três dias, realizou um milagre multiplicando sete pães e alguns peixinhos e, após a multidão comer de se fartar, ainda sobraram sete cestos de pedaços de pães (Mc 8.1-10).

Depois desse milagre maravilhoso, os fariseus tentam ao Senhor Jesus e pedem um sinal dos céus. Este responde que nenhum sinal lhes seria dado e a passagem paralela, no evangelho de Mateus, informa que, “senão o de Jonas” (Mc 8.11,12; cf Mt 16.4). Jesus estava se referindo à sua morte e ressurreição, que ocorreria mais à frente, perto do fim do seu ministério terreno.

Esse contexto é importante, pois ao passar para o outro lado do mar da Galileia, Jesus advertiu os discípulos que tivessem cuidado com o fermento dos fariseus e saduceus. Diante dessa palavra de Jesus os discípulos começaram a discutir entre si, dizendo: “É que não temos pão” (Mc 8.16). Jesus interrompe e pergunta àqueles que estavam com ele e testemunharam o milagre a razão de estar discutindo sobre o não ter pão. Eles não compreendiam? Ele ainda não tinha entendido quem estava com eles? O Senhor, então, pergunta sobre as duas ocasiões em que ele havia feito o mesmo tipo de milagre. Quantos cestos de pedaços eles haviam recolhido quando Jesus partiu 5 pães para cinco mil? “Responderam eles: Doze!” (Mc 8.19). Quantos cestos eles haviam recolhido quando ele partiu 7 pães para quatro mil? “Responderam: Sete!” (Mc 8.20).

Diante da resposta Jesus perguntou: “Não compreendeis ainda?” (Mc 8.32). Ele já os havia repreendido, também, nos versículos anteriores: “Por que discorreis sobre o não terdes pão? Ainda não considerastes, nem compreendestes? Tendes o coração endurecido? Tendo olhos, não vedes? E, tendo ouvidos, não ouvis?” (Mc 8.17-18). Aqueles homens, apesar de terem visto os milagres, ainda não tinham uma visão correta acerva de quem era Jesus.

É nesse contexto que acontece a cura em duas etapas (Mc 8.22-26). Chegando em Betsaida, um cego é levado até Jesus. Ele o leva para fora da aldeia, aplica saliva em seus olhos, impõe as mãos sobre ele e pergunta se ele estava enxergando. Ele via vultos. Ele via o que parecia ser árvores, mas como estavam andando, ele deduziu que se tratavam de homens. É nesse ponto que Jesus novamente coloca as mãos nos olhos daquele homem “e ele, passando a ver claramente, ficou restabelecido; e tudo distinguia de modo perfeito”.

A história que se segue (Mc 8.27-30) nos mostra a razão de Jesus ter curado aquele homem em duas etapas. Certamente não faltou poder a Jesus, mas uma lição precisava ser aprendida.

Indo para Cesaréia, Jesus perguntou aos discípulos o que os homens diziam a respeito dele. “João Batista; outros Elias; mas outros: Algum dos profetas”, responderam eles. Diante da resposta, Jesus pergunta diretamente aos discípulos: “Mas vós, quem dizeis que eu sou?” – e Pedro, tomando à frente, responde – “Tu és o Cristo”.

A lição é clara. Os homens podiam ter até uma certa noção a respeito de quem era Jesus. Ele, de fato, era um profeta. Mas essa visão acerca do Mestre era tão turva quando à do cego, antes de ser curado completamente. Já Pedro respondeu corretamente. Estava ali o Messias, aquele que havia sido profetizado no Antigo Testamento. Como é que um homem que a pouco foi acusado, junto com os demais discípulos, de não compreender e ter o coração endurecido agora “tudo distinguia de modo perfeito?”. A resposta está na passagem paralela, no evangelho de Mateus. Após a resposta de Pedro Jesus afirmou: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus” (Mt 16.17). Somente Deus pode tirar os homens de sua cegueira e fazê-los entender corretamente quem é o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.

O entendimento correto a respeito de Jesus é essencial à salvação. Ele mesmo afirmou em sua oração sacerdotal: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).

Homens ou árvores?

Entretanto, não é preciso conhecer somente a respeito de Cristo corretamente. É preciso que o homem tenha também uma noção correta acerca de si mesmo, como um pecador que carece da graça e da misericórdia de Deus. Como afirmei desde o princípio, o propósito da passagem da cura do cego não é ensinar antropologia, mas mostrar que só é possível “ver” a Cristo corretamente por uma obra do próprio Deus, no caso, o Espírito Santo. Entretanto, da mesma forma que só foi possível ao cego enxergar os homens, fisicamente, por causa de Cristo, só é possível chegar a uma visão antropológica correta a partir da Palavra de Cristo, que nos revela o Pai.

Calvino ensina que “é notório que o homem jamais chega ao puro conhecimento de si mesmo até que haja antes contemplado a face de Deus, e da visão dele desça a examinar-se a si próprio”[1]. Enquanto não se vê pecador e carente de Deus o homem não buscará a Cristo, mas para que ele chegue à essa conclusão, é preciso que ele entenda primeiro o quão Santo é o Senhor.

Aqueles que creem em Cristo são feitos filhos de Deus e agora fazem parte da família da fé. Agora começa uma nova caminhada, uma caminhada de santificação que tem por fim tornar cada cristão semelhante a Jesus Cristo, pois esta é a razão da nossa eleição, conforme Paulo (Rm 8.29; 1Jo 3.2; Cl 3.10). Conforme a Bíblia, o instrumento que Deus usará para forjar em seus filhos o caráter do seu Filho Unigênito, nosso irmão mais velho, é a Palavra. Ela é viva e eficaz, poderosa para discernir os pensamentos do coração (Hb 4.12). Ela é perfeita e restaura a alma (Sl 19.7). Ela é inspirada por Deus e útil para tornar o homem perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra (2Tm 3.16,17). Ela nos revela a Cristo, em quem temos todas as coisas suficientes para a vida e para a piedade (2Pe 1.3).

A despeito disso, muitos cristãos têm deixado de lado a Palavra e se voltado para as ciências sociais a fim de resolver os seus problemas, conflitos, traumas, etc. Talvez você questione: Qual seria o problema disso já que os teóricos tanto estudaram o homem e podem ter boas percepções a respeito dele? Dentre tantas questões, vou me deter à questão da antropologia.

Primeiro é preciso deixar claro que eu entendo que muitos desses homens, que se dedicaram e se dedicam a compreender o homem e seus problemas, têm boas intenções. Eles sabem que há algo errado, buscam descobrir as causas e tentam propor soluções. Agora deixe-me pegar emprestada a figura do cego curado em duas etapas para ilustrar o meu ponto: A despeito da boa vontade, os teóricos das ciências sociais enxergam o homem de forma errada.

O cego via homens como árvores, os teóricos das ciências sociais os enxergam como produto da evolução, como essencialmente bom, como carente de necessidades, etc. Por mais que a observação lhes dê certa noção de que algo está errado, eles nunca compreenderão a razão fundamental dos dilemas humanos. Eles desconsideram completamente a verdade de que o homem foi criado perfeito, à imagem e semelhança de Deus e para viver para a sua glória. Entender que o homem foi criado com um propósito específico e não que ele é simples fruto do acaso, num processo de evolução aleatório, vai fazer uma diferença grandiosa no aconselhamento. O aconselhamento é primariamente para a glória de Deus, levando o homem a estar contente em toda e qualquer situação, à medida em que se submete à Palavra de Deus. Ele não tem por fim principal “solucionar” os problemas do homem.

Por desconsiderarem a Deus e a criação com um propósito específico, os teóricos humanistas também não entendem que houve uma queda, quando Adão caiu em transgressão levando a ele e toda a sua posteridade a estar afastada de Deus (Rm 3.23). Eles não enxergam o homem como um pecador. O resultado disso é que

“um estudo superficial da história da psicologia e de suas patologias propostas revela uma tentativa constante de amenizar a culpa, responsabilizando o meio ambiente, a hereditariedade ou os instintos primitivos evolucionários pelas respostas verbais ou comportamentais”[2],

ou seja, o problema sempre está “lá fora”.

À vista disso, concordo integralmente com o que escreveu Jay Adams:

“Tudo que se pode dizer de Freud é que suas ideias encorajaram pessoas irresponsáveis a persistirem em sua irresponsabilidade e a aumentá-la. Ele deu sua aprovação à conduta irresponsável e a fez respeitável. [...] Freud não fez com que as pessoas se tornassem irresponsáveis; mas forneceu uma fundamentação racional, filosófica e pseudo-científica para as pessoas usarem a fim de justificar-se”[3].

Sem uma antropologia correta, que leve em conta a criação, a queda e a redenção, é impossível tratar efetivamente os problemas da alma. Mais uma vez, recorro à John Babler, que diz:

“O verdadeiro cuidado das almas se importa com o problema fundamental da alma humana, e por isso, a doença do pecado deve ser abordada antes de qualquer outro problema. Munir um aconselhado com mecanismos de adaptação que se limitam a prover alívio temporário pode deixar a sua alma em uma condição devastadora. [...]

O evangelho de Cristo deve ser a prioridade máxima na vida do aconselhado, porque qualquer tentativa de solução que desconsidere o evangelho redentor desculpará o problema, ensinará a justiça própria e apaziguará a culpa, o que endurecerá ainda mais o coração, obscurecendo a compreensão”[4].

Desconsiderar a Deus e o pecado humano, vão levar inevitavelmente a propostas equivocadas de como “consertar” o que está errado. É claro que muito pode ser dito a respeito da antropologia bíblica, mas meu ponto aqui é apontar para a importância de um entendimento correto a respeito do homem a fim de tentar ajuda-lo em seus dilemas. Esse conhecimento só se dá pela Palavra de Deus.

“Adquirir uma perspectiva bíblica equipa o conselheiro para a tarefa de corrigir o que foi arruinado pela busca pecaminosa de uma sabedoria inadequada. O conselheiro deve trabalhar diligentemente na exegese e na compreensão das Escrituras. À medida que as Escrituras revelam o caráter de Cristo, homens e mulheres podem conhecer a Deus. Uma pessoa nunca mais será a mesma depois de ter conhecido a Deus”[5].

Tratar da alma humana sem essa séria consideração é como tentar chegar ao Rio Grande do Sul enquanto dirige pela Br-101 no sentido de Recife. Nem com toda a boa vontade do mundo você acertará. Portanto, não paute o seu aconselhamento pela visão daqueles que enxergam homens como árvores, mas, com a iluminação do Espírito Cristo, aconselhe com as lentes corretivas da suficiente Palavra de Deus.


[1] João Calvino. Institutas, Livro I – p. 42 (Ed. Clássica)

[2] John Babler (editor). Os fundamentos do aconselhamento bíblico – p. 102

[3] Jay Adams. Conselheiro capaz – p. 34

[4] John Babler (editor). Os fundamentos do aconselhamento bíblico – p. 92

[5] John Babler (editor). Os fundamentos do aconselhamento bíblico – p. 98