12 abril 2010

Cuidando do falar

palavrao-proibido Na primeira carta do apóstolo Paulo à igreja de Corinto lemos: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1Co 11.1). Antes disso Paulo já tinha dito no versículo 23 do capítulo 10 que todas as coisas são lícitas, mas que nem todas convêm, e no versículo 31: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. O motivo dessas recomendações era para que ninguém se tornasse “causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a igreja de Deus” (1Co 10.32).

Isso deve nos levar a refletir sobre a nossa vida cristã. Tudo aquilo que fazemos deve ser para a glória de Deus, pois devemos ser imitadores de Cristo, e isso certamente inclui aquilo que sai de nossa boca.

Infelizmente muitos daqueles que estão dentro das igrejas e que professam ser de Cristo não têm tomado o devido cuidado com o que falam e de suas bocas saem palavras que não convêm a um cristão. Esquecem aquilo que Paulo disse a Tito, que ele deveria ser padrão e para isso a sua linguagem devia ser sadia (Tt 2.8).

Voltemos ao que Paulo disse aos coríntios: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”. Para ser imitadores de Cristo, devemos praticar suas obras. Surge então uma pergunta: Algum de nós consegue imaginar o Senhor Jesus falando palavras obscenas, chulas ou fazendo comentários pejorativos? A resposta com certeza é um enfático não!

Se estamos certos disso, que da boca de nosso Senhor não saiu nenhuma palavra torpe, e queremos ser realmente imitadores de Cristo, devemos também evitar esse tipo de linguajar.

Lembremos o que Paulo disse aos irmãos efésios: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe; e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem” (Ef 4.29). Diante disso devemos refletir sinceramente: o nosso modo de falar transmite graça aos que nos ouvem ou temos sido causa de tropeço para a igreja de Cristo?

Fomos chamados para fazer diferença, para ser sal da terra e luz do mundo e proclamar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a maravilhosa luz. O que falamos mostra aquilo que somos. Foi o próprio Senhor Jesus quem afirmou que a boca fala do que está cheio o coração (Mt 12.34).

Se queremos realmente ser cada dia mais parecidos com o Senhor, devemos encher o nosso coração da Palavra de Deus e rejeitar tudo aquilo que não convém a nós, cristãos.

Pela graça de Deus, esforcemo-nos para ser padrão dos fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza.

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